terça-feira, 22 de outubro de 2013

Conselhos de Suzi Crof 2

As vezes alguns planos e sonhos ficam sem sentido por causa de alguma tempestade. As vezes coisas que jamais quebraríamos acaba se quebrando porque o vento dessa tempestade é forte demais. Mas sempre devemos lembrar que a tempestade passa. E aquele sonho ou plano vai voltar a ter importância. Aquela coisa que tem tanto significado para nós, vai voltar a ter seu significado. E pessoas que maltratamos, depois da tempestade volta a ter ser digna de um carinho. Então, na hora da tempestade, mantenha firme seus planos, seus sonhos. Não deixe a tempestade levar coisas e pessoas queridas.
Por que o sol  sempre volta trazendo coisas maravilhosas  para todos nós. Mas temos de que ser forte para passar pela tempestade.
Porque é na tempestade que aquela planta cresce, para dar sombra no sol quente.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Conselhos de Suzi Crof.

As vezes quando agente está nervosa acaba fazendo coisas que nos arrependemos depois. Elimine a raiva do seu coração. Não digo de uma hora para outra. Mas aos poucos. Tire os palavrões da sua boca. Essas palavras servem para machucar os outros e trazer mais raiva para o seu coração. Não permita isso. Sempre a dois lados de uma mesma situação que vai fazer o papel de "mocinho" ou "vilão" se inverter nessa grande história que é a vida. Nunca julgue uma pessoa. Você não sabe o dia de amanhã. As vezes você pode estar na mesma situação da pessoa e fazendo a mesma coisa.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Leis da Suzi Crof - Parte 1

1. Suzi Crof nunca mexe indevidamente na internet do seu serviço.
2. Pornografia deve ser expressamente proibida. O que diferencia muito de nu artístico. O que Suzi Crof sabe respeitar e vê sem preconceitos.
3. Suzi Crof nunca julga ninguém pelos erros que comete.
4. Suzi Crof nunca altera a voz dela mas do que o necessário. E prefere ouvir um "Fale mais alto" do que um "Fale mais alto".
5. Suzi Crof é sempre carinhosa com as pessoas por mais que essas pessoas não mereçam.
6. Suzi Crof sempre perdoa. Perdoar é um ato que ajuda não aos outros mais a você mesmo.
7. Suzi Crof nunca se senta de modo que  errado na cadeira. Sempre de uma forma que não prejudique

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Capitulo 1 - A sobremesa digna de reis.

O açúcar derretia na grande panela transformando num grande melado. Estamos numa cozinha do século dezesseis de um casa pobre do grande reino de Oculam. Uma mulher, branca de cabelos compridos e negros mexia uma penela com rapidez. E fala com carinho para uma linda menininha de cabelos loiros e olhos claros que a olhava com admiração.
- Pega a gordura pra mim filha. Rápido por favor.
A linda menina que não tinha seus sete anos corre pela cozinha, sobe numa cadeira e pega um pote em cima de um armário de madeira. Ao entregar para mãe, ela lhe dá um beijo no rosto e fala sorrindo.
- Estou ouvindo gritos do seu irmão de novo. Com certeza é sua irmã brigando com ele de novo. Suzi, vá chamar a Suzam pra me ajudar na cozinha também e deixar o Sérgio em paz.
Suzi sai pela porta da cozinha segurando as barras de seu longo vestido de camponesa e vai descendo pelo jardim até o campo, que descia numa colina, mostrando antes do horizonte o belo castelo do rei. No meio do campo, com um pedaço de madeira, uma outra menina, com as mesmas feições e idade de Suzi ia para cima de um menino que segurava aos tremores também um pedaço de madeira que só se fazia defender dos golpes violentos da irmã.
- Suzam! Pare! Eu não quero mais brincar!
- Lute como um homem seu covarde!
Suzi para no meio deles e chuta a única defesa do irmão que estava em suas mãos e o pedaço de pau voa pelo ar até cair na mão de Suzi que defende o próximo golpe da irmã que ia bem no meio da cabeça de Sérgio que chorava de medo.
Suzam retumbante parte para cima da irmã. Só que ela não contava que Suzi também foi boa na luta com os paus. Entre defesas e ataques Suzi e Suzam caminham pelo grande campo gramado, isolados da cidade e do grande castelo do rei. Suzi em meio a ataques contra a irmã fala séria:
- Mamãe quer que você vá também ajuda-la na cozinha.
- Eu não fui feita pra cozinha Suzi. Fui feito para a batalha como o papai. - Diz Suzam com a sede ganhar aquela pequena batalha nos olhos.
Mas por sua sede tão grande ela acaba indo rápida demais ao ataque dando espaço para Suzi desferir um golpe em suas pernas fazendo ela cair ao chão. Sérgio pula de alegria pela vitória de Suzi.
- Parabéns Suzi. Você é a melhor!
Suzam já ia se erguer para falar alguma coisa, quando uma terceira menina aparece no campo gritando.
- Papai chegou! Papai chegou!
Os quatro rumam correndo para o pequeno barraco.

Um prato é jogado a parede, esfarelando toda a sobremesa sobre a casa. O homem sentando a cabeceira da mesa que tinha jogado. As filhas e a esposa em pé amedrontadas olhavam a cena no canto da cozinha. Ele rudemente fala:
- Vive cozinhando para o rei Leon. E quando vai cozinhar para o próprio marido a comida fica amarga e ruim.
A mulher vai para limpar a sujeira porém fala nervosa.
- Amarga está sua língua!
O homem a segura e dá um tapa em sua face a jogando ao chão. Logo ele se vê assustado com o que tinha feito e se virando de costas para as filhas que o olhavam assustado fala:
- Estou nervoso. Horácio quer pedir ajudar a rei Tharly. . Ele é um covarde. Acha que não podemos vencer o Prognost sozinho. - A mulher tenta se levantar e Suzi que via a cena tenta ajuda-la. Olhando para a lado de fora de casa o homem fala. - Vai ter um jantar amanhã para propor a paz entre o reino de Oculam e Usb.
A mulher fala:
- Eu sei Carlos, me chamaram para fazer a sobremesa.
Carlos se vira mais nervoso ainda para a mulher e sai de casa pegando seu cavalo, e cavalgando pelo campo. Suzi ajuda a mãe a catar a comida no chão e fala:
- É verdade mãe? Você vai cozinhar para o rei Tharly.
A mulher abrindo um sorriso entre as lágrimas fala para filha:
- Sim, e vou precisar da minha ajudante comigo.
- O que? Eu vou ir?
- Sim. Vai ser uma grande festa e quero você comigo. - A mulher olha para os outros filhos. - Os outros que não gostam de me ajudar na cozinha que fiquem aqui sendo cuidado pela dona Ectar.

Logo Suzi era levada pela mãe pelos fundo do castelo. Uma fileira de mulheres e homens trabalhando para fazer uma bela festa para propor a paz entre os dois reinos, para juntos vencer Prognost que invadia reino a reino, matando e destruindo tudo que via pela frente. Mulheres carregavam grande panelas, homens levavam enormes cadeiras e mesas. Na cozinha todos muito atarefados. Uma senhora, já de cabelos todos esbranquiçados se aproxima da mãe de Suzi, quando chegam.
- Yomiko, acho que aqui não virou creche para trazer crianças.
- Adélia, está é Suzi, minha auxiliadora na cozinha. Espero que não vá atrapalhar. - Diz Yomiko mostrando a filha com orgulho. - Uma outra senhora atrás de Adélia se aproxima e fala com um grande sorrizo:
- É claro que não Yomiko. Mas ande logo, que a paz do reino de Oculam, depende que não atrazemos esse  jantar.
Suzi ajuda a mãe, levando a ela cada ingrediente da bela sobremesa. Depois de tudo pronto, Yomiko tira a primeira fornalha de dentro do forno e coloca na mesa cobrindo os pequenos bolinhos de chocolate cobrindo com um grande pano. Yomiko assim vira-se para a filha e fala:
- Agora falta apenas servir. Você não poderá ajudar nisso. As vasilhas são muito pesadas. Então pode ir ver os convidados que estão chegando Suzi.
Suzi se esgueirando pela cozinha com um grande sorriso abre uma grande porta que dava para o grande salão do castelo. Várias mesas circulavam ao redor uma enorme mesona que ficava no centro. No centro já estava Leon, sua esposa Anita e suas duas filhas. Olhavam com alegria os termínios dos preparativos da festa. Suzi olha com inveja dos encantadores vestidos das princesinhas, filhas do rei. Logo o salão fica cheio de condes de condessas, duques e duquesas. Todos vestidos elegantemente. De repente toca uma trombeta e um homem berra das portas do castelo:
- O rei de Usp, Tharles Terceiro, sua rainha Ester e seu filho, Príncipe Joel.
De repente entra o rei num traje muito bonito, ao lado da rainha que explorava as belas cores no longo vestido. Atrás deles um jovem menino, da idade de Suzi, loiro e dos olhos claros. Suzi olha para o menina, que para sua surpresa também olhava para ela enquanto andava. Suzi sente uma mão em seu ombro e ao se virar vê a mãe suspirando.
- É tão bonito, não é Suzi?
- Eles usam umas roupas coloridas mamãe! - Yomiko pega a filha no colo e fala:
- Olha lá. Seu pai está ali no meio dos cavaleiros.
Suzi vê o pai carrancudo para o rei em um dos cantos do salão, no meio de vários outros soldados.
- Porque ele está nervoso mamãe?
- Porque ele viu seus amigos morrerem em campos de batalhas nas mãos do rei Tharles.
- Então o rei Tharles é mau mamãe? Porque o rei Leon quer fazer amizade com ele então?
- Filha, as coisas não são simples assim. Não a vilões e mocinhos como nos livros que leio pra você e seus irmãos a noite. Eles apenas são pessoas que querem vencer e ter mais poder. Todos tem seus lados bons e maus. Como o papai que me bate, mas compra presente ótimos pra nos enquanto está em outros reinos.
Suzi vê a cena, todos em volta da grande mesa na qual os dois reis sentavam para discutir o futuro dos dois reinos.
- Não podemos pensar que venceremos essa guerra sozinhos Tharles. Precisamos um do outro e sabemos disso. Nossos reinos que são de pessoas de bem, que tem regras em questão de prisioneiros e mortos de guerra pode se unir. Porém Prognost não é assim. Rei Eduardo mata por matar. Invade terras e destrói tudo que vê pela frente. E seu reino está cada vez maior. Temos que unir nossas forças para destruí-lo e não só salvar os nossos reinos, mas todos que são governados por Rei Eduardo. Sei que a miséria e a fome reina por todo canto. Ele cobra impostos altíssimos. E não ajuda o povo que governa.
Tharles sorria para cena e fala com ironia.
- Ótimo. Sua proposta é boa. Juntamos para destruir Eduardo e depois voltamos a nos guerrear?
- Não. - Responde Leon sério. - Minha querida esposa não pode me dar filhos homens. E nem pretendo arrumar uma segunda esposa. Meu pai não me deixou irmãos e quando eu morrer meu reino ficará nas mãos de minhas princesas. Proponho unir nossos reinos casando minha filha com seu filho assim que completarem a idade correta.
Suzi olha rindo para Príncipe Joel que engasga com a noticia e começa a tossir feito um cachorro doente.
- Certo rei Leon. Gostei de seu acordo apesar de meu herdeiro não parecer gostar tanto assim. Porém lhe peço mais itém nesse acordo. - Ele levanta uma colher com um pedaço do bolo que Yomiko tinha feito. - Quero conhecer a cozinheira que fez sobremesa tão saborosa.
Suzi surpresa corre até a cozinha onde a mãe já apavorada era acalmada pela senhora que ajudou Suzi a ficar na cozinha.
- Calma Yomiko. Desamarre esse cabelo, ajeite esse vestido, coloque um grande sorrisos nos lábios e vai lá. - Diz a mulher fazendo isso tudo para Yomiko. Yomiko ia ser empurrada para fora da cozinha quando ela grita.
- Espero Clodilva! - Diz Yomiko se virando para a filha com um grande sorriso. - Quero que minha ajudando vá comigo.
Yomiko de mãos dadas com a filha saem da cozinha e vão para o salão de jantar. As mãos de Suzi tremiam e ela não se aguentava de felicidade. Todos do salão a olhavam e abriam espaço para elas passarem, como se fossem rainhas também. A multidão abriu espaço até que mãe e filha puderam ver os olhos claros e admirados de Rei Tharles e Rei Leon. Rei Tharles com um grande sorriso nos lábios fala:
- Então são vocês as belas cozinheiras de tão maravilhosa sobremesa. Como se chama mulher?
- Fairy Cakes. - Diz Yomiko humildemente. Suzi olha para o pai que as olhava pavoroso de raiva. - Aprendi com minha mãe.
O rei Tharles souta uma risada e fala:
- Eu falo do seu nome de batismo, não da sobremesa.
- Me chamo Yomiko Crof meu senhor. Trabalho no castelo de rei Leon desde pequena.
- E da menina?
Suzi fica vermelha e olha para Joel que olhava para ela com um sorriso esperto de menino.
- Eu me chamo Suzi Crof.
Tharles se vira para rei Leon e fala rindo.
- Como parte do acordo rei Leon quero que me deixe levar a senhora Yomiko Crof e a senhorita Suzi Crof para o reino de Usb para ensinar minhas cozinheiras a fazerem o tal Fairy Cakes. Ficaram morando em meu castelo, assim que elas aprenderem eu devolvo elas para o reino de Oculam.
Suzi aperta firme a mão da mãe olhando para o rei. Ia sair de Oculam, conhecer outros reinos. Isso só dependia da resposta de Leon. E se o pai com cara amarrada não fizesse nada.
- Mas é claro Tharles. As duas iram para Usb ensinar suas cozinheiras, e ficaram lá o quanto for necessário. - Ele se vira para as duas e fala. - Organizem suas coisas. Partiram amanhã a noite.

Uma cadeira é jogada contra a parede do velho barraco de Yomiko e Carlos. Carlos novamente estava dentro de sua casa gritando contra a esposa.
- Você não vai! - Grita Carlos a menos de três centímetros da face de sua esposa que mantinha firme diante dele. - Você vai chegar ao rei e falar para ele que não vai para reino coisa nenhuma.
- E porque você não fala isso pra ele? - Carlos nervoso fica olhando para esposa. Ele sai novamente de casa pegando seu cavalo amarrado ao quintal e galopando pelo campo.
Suzi via tudo do pequeno quarto. Suzam deitada na mesma cama de Suzi fala.
- Não acho certo mamãe deixar a casa dela e agente.
- Dona Ectar vai cuidar de vocês Suzam e não vai ser por muito tempo. Mamãe me ensinou facilmente sua receita. As outras cozinheiras vão aprender logo.
- Isso se ela quiser voltar. - Diz Suzam rabugenta como o pai.
- Mas porque mamãe não ia querer voltar? - Suzi fala isso mas já percebe que Suzam estava certa.

Suzi termina de organizar suas coisas em seu quarto e vê a mãe chorando e abraçando Suzam, Suzana e Sérgio pelo buraco da parede de madeira do quarto. Ectar já estava lá e Yomiko olhando para a mulher gorda fala:
- Fique com elas. Leve para sua casa. E não deixe Carlos levar nenhuma. Eu voltarei para busca-las.
Suzi deixa um pingo de lágrimas cair dos olhos.

Logo a comitiva do rei estava partindo. Um monte de pessoas a cavalo com roupas pesadas de frio saiam do castelo rumo ao oceano. Três carruagens partiam. E quinze carroças. Uma das carroças era de Carlos carregando a filha e a esposa. Os três com todas roupas de frio que pudiam carregar não conversavam. Até que chegaram no cais do enorme navio de madeira. Carlos olha para a esposa e fala:
- Eu juro para você que você vai voltar. Nem que eu tenha que ir busca-la.
Yomiko deixa lágrimas cair de seus olhos e fala nervosa.
- Adeus Carlos.
Yomiko segura as mãos de Suzi e sobe no convés do navio em direção a sua nova vida.